O Distrito Federal participa nesta terça-feira (17) do “Dia S”, uma mobilização nacional voltada à intensificação das ações de combate ao sarampo e à rubéola. A campanha tem como foco a busca ativa por casos suspeitos, especialmente em áreas estratégicas como escolas, comunidades e unidades de saúde públicas e privadas.

A iniciativa segue recomendação do Ministério da Saúde e envolve equipes da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF), que estarão em campo com o objetivo de identificar, registrar e notificar eventuais ocorrências que possam ter passado despercebidas pelo sistema de vigilância passiva.

“Por serem doenças altamente contagiosas e potencialmente graves, é fundamental que a população esteja com a vacinação em dia. A tríplice viral protege não só contra o sarampo, mas também contra a rubéola e a caxumba”, destacou a SES-DF, em nota.

As orientações seguem o Programa Nacional de Imunizações (PNI), que recomenda:

• Duas doses da tríplice viral para pessoas entre 12 meses e 29 anos;
• Uma dose para adultos de 30 a 59 anos;
• Duas doses para profissionais de saúde, independentemente da idade.

A SES reforça que, ao apresentar sintomas como febre associada a manchas avermelhadas na pele, tosse, coriza ou conjuntivite, o cidadão deve procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima. O cartão vacinal deve ser apresentado para avaliação e, se necessário, atualização.

Dados epidemiológicos

Nos últimos anos, o Distrito Federal manteve o controle das duas doenças, embora a notificação de casos suspeitos siga ativa. Segundo dados da SES-DF:

• 2023: 30 casos suspeitos de sarampo e 19 de rubéola foram notificados, todos descartados após investigação.
• 2024: 36 casos suspeitos de sarampo e 17 de rubéola também foram investigados e descartados.
• 2025 (até junho): 21 notificações de sarampo e 5 de rubéola; um caso de sarampo foi confirmado, sendo de origem importada.

O diagnóstico recente reacende o alerta das autoridades para a necessidade de vigilância contínua, especialmente em um contexto global de reemergência de doenças já consideradas sob controle.