Ceilândia enfrenta um crescimento preocupante nos casos de depredação e furto de placas de endereçamento, afetando diretamente a rotina de moradores, visitantes e profissionais que dependem dessas referências. Placas pichadas, amassadas, adesivadas ou arrancadas têm dificultado a localização de ruas e números, prejudicando serviços essenciais como transporte público e entregas, e gerando custos adicionais ao governo.
A situação se agrava com a colagem de adesivos sobre informações importantes, confundindo motoristas, ciclistas, pedestres e demais usuários da cidade. Cada placa danificada representa um obstáculo à mobilidade urbana e à organização da cidade.
O administrador de Ceilândia, Dilson Resende, alerta para os impactos desse tipo de vandalismo. “Quando uma placa é danificada ou removida, não se trata apenas de um objeto destruído. É um serviço essencial interrompido, que afeta milhares de pessoas. Precisamos da colaboração da população para denunciar essas ações.”
Além da depredação, a compra, venda ou receptação de placas furtadas também constitui crime. Conforme o Código Penal, destruir, inutilizar ou deteriorar patrimônio alheio pode resultar em detenção de um a seis meses ou multa. Caso o dano atinja bens públicos, a pena aumenta para detenção de seis meses a três anos, além de multa.
A Administração Regional reforça que a fiscalização será mantida e destaca que a participação da população é fundamental para proteger o patrimônio urbano, garantindo que Ceilândia continue organizada, segura e acessível a todos.




