Uma mobilização conjunta tem transformado o cenário urbano do Cruzeiro nos últimos dias. Uma força-tarefa formada por diferentes órgãos do Governo do Distrito Federal intensificou ações de limpeza, manutenção e prevenção para reduzir riscos de proliferação do mosquito Aedes aegypti e melhorar os espaços públicos da região.
Os trabalhos incluíram roçagem de áreas verdes, limpeza das quadras, poda de árvores e retirada de resíduos acumulados. Espaços de convivência, como o Parcão, a Praça do Gavião e a quadra de areia, também passaram por reparos estruturais, garantindo mais segurança e conforto aos frequentadores. Para reforçar o cuidado com a saúde pública, novas lixeiras cata-caca foram instaladas, ajudando a evitar doenças transmitidas por fezes de animais.
A operação contou com a participação do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), da Novacap, do programa GDF Presente e da Vigilância Ambiental. O volume de trabalho impressiona: cerca de 75 mil litros de água foram utilizados na lavagem de vias e equipamentos públicos, 20 paradas de ônibus foram higienizadas e aproximadamente 60 toneladas de inservíveis e resíduos foram recolhidos em toda a região.
Além da limpeza urbana, as equipes da Vigilância Ambiental iniciaram visitas a residências do Cruzeiro Velho para rastrear possíveis criadouros do Aedes aegypti. O desafio, segundo os agentes, é conseguir acesso às casas, já que muitas estão fechadas no momento da vistoria. A população pode colaborar agendando a visita pelo telefone 162 ou pelo portal Participa-DF.
De acordo com o administrador do Cruzeiro, Gustavo Aires, a mobilização é fundamental para proteger a comunidade. Ele reforça que a iniciativa vai além da conservação urbana: “Estamos realizando um trabalho preventivo para que a população enfrente o período de chuvas com mais tranquilidade. Manter a cidade cuidada é uma forma de proteger a saúde de todos”, declarou.
As ações continuam nos próximos dias, e o governo reforça que a participação dos moradores é indispensável para impedir a proliferação do mosquito. Eliminando água parada e permitindo a entrada dos agentes, a comunidade se torna parte decisiva desse esforço coletivo.
