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Marias em Conexão

O coletivo tem como objetivo unir mulheres em prol de direitos sociais, trazendo visibilidade e encorajamento para elas

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Para unir própositos semelhantes e trazer fortalecimento entre mulherescom essa missão que  nasceu o movimento Marias em Conexão, um coletivo criado para trazer fortalecimento entre mulheres que buscam apoiar a luta pelos direitos femininos. Composto por mães, filhas, trabalhadoras, companheiras, entre outros adjetivos e qualidades, o coletivo conta, atualmente, com cerca de 12 mulheres à frente do projeto.

De mulheres , para as mulheres ,de forma autogestionada e participativa, ferramentas que possam trazer equidade para mais mulheres, considerando as diferenças individuais de cada uma. Além disso, o Marias em Conexão permite integrar diversos outros coletivos e movimentos, fortalecendo debates e propondo o acesso a direitos sociais das mulheres do Distrito Federal, dando voz e visibilidade às participantes.

Através da fala e do compartilhamento de vivências, nas rodas de  conversas que já passaram por cidades como Planaltina, São Sebastião e Riacho Fundo, reunindo mulheres e levando pautas inclusivas para discussão. Para Perla Virgilia, ativista de causas rodas sociais das mulheres no Riacho Fundo 2, essas rodas foram de extrema importância para que ela possa continuar ajudando as mulheres da região. “Eu achei muito  importante  porque  sinto que a cada dia podemos  ajudar  mais mulheres e projetos como esse podem nos dar oportunidade de ajudar mais pessoas no Riacho Fundo 2”, explica a ativista.

Já para Juliana Silva, idealizadora do Coletivo Sobre Viver, de Planaltina, coletivos como o Marias em Conexão proporcionam inúmeras trocas que mostram que mulheres em situação de vulnerabilidade não estão sozinhas. “Após o encontro, tive partilha de mulheres que se dispuseram a ajudar outras naquilo que sabiam fazer como, por exemplo, manutenção elétrica, troca de vaso sanitário, etc, e como essa partilha me fez ver que, a partir da escuta, podemos nos ajudar mutuamente e que somos todas Marias. Umas com histórias mais sofridas que as outras, mas, que no fundo, desejamos a mesma coisa: ser feliz”, expõe Juliana.

A idealizadora do projeto, Shurama Pinheiro conta que em três encontros, o coletivo recebeu 40 mulheres. O objetivo das rodas é conhecer as histórias e necessidades de cada uma. Quem são, o que gostam de fazer, o que sabem fazer, o que as tornam felizes ou, até mesmo, o que as desequilibram. “Os encontros têm sido maravilhosos, fica um pouco de nós e levamos um pouco de cada uma delas. As falas interagem e encorajam, mesmo elas não se conhecendo. De um roda pra outra levamos as vivências e as falas que servem de exemplo e tem despertado o desejo de pertencimento”, afirma Shurama.

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