A Assembleia Legislativa do Estado de Goiás acaba de adquirir 41 caminhonetes para uso dos 41 parlamentares que atuam na Casa. Em um comparativo com outros órgãos públicos goianos, a aquisição recente do legislativo goiano teve o menor custo unitário por caminhonete.
Unitariamente cada veículo uma caminhonete Ranger Storm 3.2 diesel 4×4 automática sairá por R$ 227.800,00, incluindo emplacamento, acessórios e seguro. Em compras de oito órgãos estaduais verificadas, os valores unitários das caminhonetes oscilaram entre R$ 249.850,00 e R$ 285.000,00 sem a inclusão do seguro veicular, incluído na licitação da Assembleia.
Foram analisadas, para o comparativo, aquisições de caminhonetes de diferentes modelos :Mitsubishi L.200 Triton, Nissan Frontier, Chevrolet S10 e distintas Ford Ranger, incluindo a 3.2 diesel. Como no caso da Alego – feitas em Goiás por Detran, Universidade Estadual de Goiás, Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego), Secretaria de Segurança Pública, MP-GO, TJ-GO e as prefeituras municipais de Mara Rosa e de Caldas Novas.
Tabela demonstra economia representada por compra da Alego
A compra da Alego representou também uma economia de 15% em relação ao valor médio estimado para a licitação, que era de R$ 265.1700,00 por unidade, já considerado abaixo do valor de mercado. Na compra das 41 unidades, essa economia significou uma redução do valor total de R$ 10.871.985,00 para R$ 9.339.800,00, ou R$ 1,58 milhão a menos que o previsto.
Atualmente, a Assembleia despende em torno de R$ 200 mil mensais com locação de veículos. A aquisição, portanto, equivaleria a aproximadamente três anos e onze meses de locação, mas a compra significa, também, um valor em posse do poder público. “Os veículos ficam como patrimônio da Assembleia, então ao final do uso eles podem ser leiloados, o que amortiza o investimento inicial”, pontua o diretor de Licitação da Alego, Rodrigo Gabriel Moisés.
Rodrigo explicou , ainda, que eventuais custos de manutenção das caminhonetes – que têm três anos ou 100 mil km rodados de garantia – fica a cargo dos gabinetes: “Como são veículos de demanda parlamentar, a manutenção vai para a verba do deputado, a verba indenizatória, um gasto que já é disponibilizado, que não traz custos novos para a Casa”.
Foram consideradas como razões de a licitação ser bem-sucedida a ampla divulgação do edital, o que possibilitou a participação, no certame, de seis fornecedores interessados; a ampliação das especificações do veículo, o que também favoreceu o aumento do número de participantes; a compra de um total significativo de unidades, o que pode ajudar a reduzir o custo unitário; e a decisão de adquirir os veículos em um momento em que o mercado não está tão aquecido e precisa incrementar suas vendas.