Comercializando mais de 9,4 mil peças e movimentando R$ 780 mil, artesãos de Minas Gerais encerraram a participação na 25ª Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte), em Pernambuco, com o melhor resultado desde 2023. O volume financeiro representa um marco na trajetória dos mineiros no evento, considerado o maior da América Latina dedicado ao setor.
A presença mineira foi viabilizada por meio de uma parceria entre o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede-MG), o Sebrae Minas e o Programa do Artesanato Brasileiro (PAB), vinculado ao Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (Memp).
Foram mais de 200 artesãos e entidades representativas de Belo Horizonte e de outras 18 cidades do interior selecionados via edital público da Sede-MG. Eles ocuparam os estandes com uma diversidade de expressões culturais, que variam da cerâmica ao bordado, passando pela madeira, palha, tecelagem e pedra-sabão.
Para a secretária da Sede-MG, Mila Corrêa da Costa, os números expressivos confirmam a relevância do investimento público no setor. “Trata-se de uma cadeia que envolve identidade, economia criativa e geração de renda. Estar presente num evento dessa dimensão é valorizar não só os produtos, mas os territórios e histórias que eles representam”, afirmou.
Desde 2004, o Governo de Minas participa de forma ininterrupta da Fenearte. Com atuação coordenada pela Diretoria do Artesanato Mineiro da Sede-MG, o estado consolidou-se como o segundo com maior representatividade no evento.
A edição comemorativa de 25 anos da feira ocorreu entre os dias 9 e 20 de julho, reunindo cerca de 5 mil expositores do Brasil e do exterior e atraindo um público estimado em 340 mil visitantes. O tema deste ano foi “Feira das Feiras”, em alusão à diversidade cultural reunida sob o mesmo teto.
Mais do que vitrine, a Fenearte representa um importante canal de comercialização e estímulo à formalização dos pequenos empreendedores.
