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Drenar DF: o túnel que promete transformar o combate a alagamentos no Distrito Federal

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O Distrito Federal está prestes a virar a página de uma história marcada por alagamentos e transtornos causados pelas chuvas intensas. Com o Drenar DF, o maior programa de captação e escoamento de águas pluviais já implementado pelo Governo do Distrito Federal (GDF), a promessa é de alívio para moradores de áreas críticas da capital.

Com 7,7 km de túneis subterrâneos, pouco mais da metade da extensão do Eixão — a icônica via que corta o Plano Piloto de Norte a Sul —, o projeto impressiona tanto pela magnitude quanto pelo impacto que deve gerar na vida cotidiana da população.

A primeira etapa do Drenar DF concentra-se na Asa Norte, uma das regiões mais afetadas pelos alagamentos. As obras abrangem áreas movimentadas, como as quadras próximas à Arena BRB Mané Garrincha e à L4 Norte, passando por pontos estratégicos como as W3 e W5 Norte e o Eixão.

O sistema foi projetado com tecnologia de ponta: túneis com diâmetro de 3,60 metros e profundidade que varia entre 6 e 22 metros. Essas dimensões garantem a capacidade de suportar chuvas intensas, transportando grandes volumes de água até pontos de escoamento seguros, longe das áreas urbanas.

Além de resolver problemas de infraestrutura, o programa também representa um alívio econômico para o DF, reduzindo os custos com danos materiais e prejuízos relacionados aos alagamentos, que afetam diretamente o comércio e a mobilidade urbana.

Com um orçamento de R$ 180 milhões, o Drenar DF é executado pela Terracap e já mostra sua ambição. A previsão é de que a segunda etapa do projeto, atualmente em fase de aprovação pela Novacap, amplie ainda mais a extensão do sistema. Essa nova fase deve incluir áreas adicionais do Distrito Federal, aumentando a capacidade de drenagem e abrangência da infraestrutura.

Além de reduzir alagamentos, o Drenar DF traz um componente importante para a preservação do meio ambiente. Ao duplicar a capacidade do sistema de drenagem da capital, o projeto utiliza a rede antiga para desviar o fluxo de águas pluviais, diminuindo a carga sobre as galerias e evitando entupimentos.

Sem esse reforço, o lixo acumulado nas ruas frequentemente segue para o Lago Paranoá, gerando prejuízos ambientais. Com o novo sistema, o risco de resíduos alcançarem o lago será minimizado, protegendo este importante patrimônio natural da capital.

 

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