Em 2024, mais de 10 mil carteiras de identificação foram entregues, marcando uma etapa importante no processo que já emitiu, ao todo, 18,5 mil documentos, com previsão de conclusão no próximo ano.
Com um investimento superior a R$ 100 mil, o programa oferece um serviço gratuito e desburocratizado, que pode ser acessado virtualmente, pelo site da Secretaria da Pessoa com Deficiência, ou presencialmente no Centro de Atendimento da Pessoa com Deficiência, localizado na Estação de Metrô da 112 Sul.
Além disso, o processo requer o Cadastro da Pessoa com Deficiência (CadPcd), que já soma mais de 31 mil registros no banco de dados da secretaria.
De acordo com o secretário da Pessoa com Deficiência, Flávio Pereira dos Santos, a política pública tem sido essencial para garantir que pessoas com deficiência tenham acesso facilitado a serviços e benefícios. “A pasta é um importante instrumento de informação, orientando como chegar a esse e outros programas oferecidos pelo GDF”, destaca.
Inclusão na prática: benefícios e avanços
A carteira de identificação assegura uma série de direitos, como acesso prioritário em filas e programas sociais, além de descontos em eventos culturais.
Segundo o Instituto de Pesquisa do Distrito Federal (IPEDF), 113 mil pessoas, ou 3,8% da população local, possuem algum tipo de deficiência. Atendendo a essa demanda, o GDF lançou a Secretaria da Pessoa com Deficiência em 2019, consolidando sua posição como a segunda unidade da Federação a criar uma pasta dedicada ao tema.
Carreta da Inclusão: um marco no atendimento descentralizado
Entre julho e setembro deste ano, o projeto Carreta da Inclusão levou serviços diretamente às comunidades do DF. A ação, que teve início no Guará e passou por localidades como Gama, Samambaia e Santa Maria, registrou 11.125 atendimentos e entregou 2.802 carteiras de identificação. A iniciativa também oferece suporte jurídico, social e tecnológico, facilitando a busca por oportunidades de emprego e promovendo a inclusão digital.
Com o encerramento do primeiro ciclo em Planaltina, a expectativa é de que os atendimentos retornem em fevereiro de 2025, reforçando o compromisso do GDF em tornar Brasília uma cidade mais acessível e inclusiva.
