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Justiça determina que Ricardo Cappelli apague post ofensivo contra cooperativa de caminhoneiros

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Em decisão a 21ª Vara Cível de Brasília determinou que, Ricardo Garcia Cappelli, presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e pré-candidato ao Governo do Distrito Federal pelo PSB/DF, apague de seu perfil no Instagram publicação considerada ofensiva à imagem da Cooperativa dos Caminhoneiros Autônomos de Cargas e Passageiros em Geral Ltda (Coopercam).

A decisão, assinada pelo juiz Hilmar Castelo Branco Raposo Filho no dia 10 de outubro, concede tutela de urgência em favor da cooperativa e obriga Cappelli a remover o conteúdo em até 48 horas. O não cumprimento da ordem implica no pagamento de multa diária de R$ 500, limitada a R$ 10 mil.

De acordo com o processo, a Coopercam alegou que o post publicado nas redes de Cappelli teria caráter difamatório e ofensivo, atingindo diretamente sua reputação. O magistrado reconheceu que a postagem “apresenta teor potencialmente ofensivo e generalizador”, ao associar a cooperativa a “condutas ilícitas, sem qualquer lastro probatório prévio”.

O juiz entendeu ainda que a manutenção da publicação poderia causar “lesão irreparável ou de difícil reparação” à imagem da entidade, especialmente diante da ampla repercussão do caso nas redes sociais. Por isso, determinou também que Cappelli seja citado e intimado com urgência.

O processo (nº 0751806-87.2025.8.07.0001) tramita em Brasília e trata de um pedido de indenização por dano moral com base na Lei de Imprensa. O valor da causa foi fixado em R$ 30 mil.

A decisão reacende o debate sobre os limites da atuação política nas redes sociais. Em meio à corrida pré-eleitoral, Ricardo Cappelli tem buscado popularizar o seu nome e se aproximar do eleitorado brasiliense, mas o episódio envolvendo a Coopercam mostra como o uso de narrativas agressivas pode ultrapassar a linha entre crítica política e difamação.

A política é, por essência, um espaço de confronto de ideias, mas não um território livre para ofensas e acusações sem provas.

 

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