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Lula e a esquerda do DF miram no BRB e sabotam Brasília

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Não é de hoje que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva parece ter um alvo preferencial fora de suas disputas nacionais: o Distrito Federal. Desde que assumiu o terceiro mandato, Brasília, tem sido alvo recorrente de perseguição e o mais novo capítulo dessa novela é o ataque ao Banco de Brasília (BRB).

A instituição, que vive um de seus melhores momentos, ao anunciar a intenção de compra de 58% do Banco Master, incluindo o digital Will Bank, numa operação de mercado estimada entre R$ 2 bilhões e R$ 3 bilhões. O negócio já havia passado pelo crivo da Câmara Legislativa do DF (CLDF) e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), mas acabou barrado pelo Banco Central, agora comandado por Gabriel Galípolo, indicado por Lula.

Contradição da esquerda

O curioso é ver a esquerda brasiliense posar de guardiã da moral financeira. E essa mesma esquerda em governos passados, onde o BRB foi palco de escândalos, quase foi privatizado se isentou desse papel de guardiã. Hoje, quando o banco se destaca pelo lucro recorde de R$ 518 milhões só no primeiro semestre de 2025, com aumento robusto da carteira de crédito e milhares de novos clientes, o discurso muda: de ativo estratégico para o desenvolvimento regional, o BRB passa a ser tratado como ameaça.

Fato é que desde 2019 o BRB vive novos tempos, o banco se transformou em motor da economia local, a narrativa da esquerda brasiliense é a de deslegitimar a operação com o enredo de “socorro” a um banco privado. Esquecem que, se fosse apenas um resgate, órgãos técnicos como o Cade já teriam travado a transação. Mas aprovaram.

Jogo político disfarçado de prudência

O veto do Banco Central nesta quarta-feira 03/09, soa mais político do que técnico. Não se trata apenas de avaliar riscos financeiros, mas de marcar posição contra um projeto que fortalece o DF.

O movimento também causa ruído dentro da própria base de Lula, porque reforça a imagem de que o governo federal prefere enfraquecer iniciativas regionais bem-sucedidas a reconhecer que, sim, um banco público pode ser eficiente, competitivo e lucrativo.

O BRB não é só um banco: é um pilar da economia brasiliense. Está presente em crédito habitacional, financiamento de pequenos negócios, apoio ao agronegócio e até no dia a dia do cidadão, com seu superapp que concentra serviços públicos e bancários. Enfraquecê-lo, em nome de uma disputa ideológica, é apostar contra o próprio desenvolvimento do DF.

No fim das contas, o episódio mostra mais sobre a estratégia política do Planalto do que sobre a saúde financeira do BRB. O banco está sólido, entrega resultados e distribui dividendos. Já a crítica, embalada em discurso de prudência, soa como o velho jogo de poder disfarçado de preocupação técnica.

 

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