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Maio Amarelo: Faixas de pedestre são destaque na promoção da segurança no trânsito no DF

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As faixas de pedestre são ícones de segurança no trânsito e têm sido parte integrante da história do Distrito Federal há 27 anos. A primeira foi instalada em 1º de abril de 1997 e, até hoje, essa sinalização é um símbolo de respeito mútuo entre pedestres e condutores.

Atualmente, mais de 4,5 mil travessias estão distribuídas pelas vias urbanas das regiões administrativas. Essas faixas são de responsabilidade do Departamento de Trânsito do DF (Detran-DF), encarregado de sua instalação e manutenção. Além disso, as sinalizações em rodovias são coordenadas pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF).

A população tem a possibilidade de solicitar novas faixas diretamente aos órgãos competentes, através de seus sites, da Ouvidoria — acessível pelo site ou pelo número 162 — ou diretamente às administrações regionais. O pedido deve incluir imagens ou croquis com a localização da faixa desejada, bem como os motivos que justificam a solicitação. Em seguida, a demanda é encaminhada aos setores de engenharia de trânsito de cada um dos órgãos responsáveis.

Neste mês, o Maio Amarelo é celebrado em todo o país, com o tema “Paz no trânsito começa com você”. Em Brasília, a programação inclui palestras, atividades interativas e espetáculos teatrais, com esforços conjuntos da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), do Detran-DF, da Polícia Militar (PMDF), do Corpo de Bombeiros (CBMDF), da Polícia Civil (PCDF) e do DER-DF.

A cerimônia de abertura será realizada nesta quinta-feira (2), das 14h30 às 19h, no estacionamento da Arena BRB Nilson Nelson. Durante o evento, haverá exposições de viaturas e equipamentos, além de atividades lúdicas para crianças das escolas de gestão compartilhada.

Em termos de segurança, os dados da Gerência de Estatística do Detran-DF mostram uma redução nas mortes no trânsito do Distrito Federal. Em 2020, foram registradas três mortes por atropelamentos em faixas de pedestres não semaforizadas. Em 2021, o número subiu para seis pedestres mortos, enquanto em 2022 foram cinco vítimas. Os dados mais recentes, de 2023, indicam dois atropelamentos fatais, representando uma redução de 66% em relação ao ano anterior.

Comparando com os atropelamentos ocorridos fora das travessias, em 2020 foram registrados 72 acidentes fatais, enquanto em 2021 houve 69, resultando em uma queda de 4% entre esses dois anos. Em 2022, o índice aumentou para 91 mortes, representando um aumento de 26%. Já em 2023, observou-se uma redução de 6,4%, totalizando 85 óbitos.

Deixar de dar preferência ao pedestre que está aguardando para atravessar na faixa é considerada uma infração gravíssima conforme o Código de Trânsito Brasileiro. A penalidade inclui uma multa no valor de R$ 293,47 e sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

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