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Minas Gerais se destaca no comércio exterior e fecha quadrimestre com superávit de US$ 8 bilhões

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Minas Gerais iniciou 2025 mostrando sua força no cenário internacional. Com um desempenho consistente nas exportações, o estado alcançou US$ 13,8 bilhões em vendas ao exterior nos quatro primeiros meses do ano, consolidando-se como o segundo maior exportador do Brasil. O resultado representa um crescimento de 2% em relação ao mesmo período de 2024.

O saldo positivo da balança comercial mineira também chama atenção: US$ 8 bilhões de superávit até abril, mesmo com o aumento das importações, que somaram US$ 5,8 bilhões, uma alta de 18% na comparação com o ano passado. No total, o fluxo comercial de Minas — ou seja, a soma de exportações e importações — atingiu US$ 19,6 bilhões, o terceiro maior do país, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

Abril reforça o bom momento mineiro

O mês de abril isoladamente confirma o bom ritmo: US$ 3,7 bilhões em exportações e US$ 1,4 bilhão em importações, com saldos favoráveis e crescimento tanto na venda quanto na compra de mercadorias. Minas Gerais respondeu por 6,5% das importações nacionais e se manteve como o quinto maior estado importador, ao mesmo tempo em que figura entre os líderes em superávit.

Produtos diversos, destinos múltiplos

A economia mineira se sustenta em uma base produtiva diversa. O café segue sendo o grande carro-chefe das exportações (com 26,4% de participação), seguido de minérios de ferro (20,8%), soja (14,3%), ouro (6,7%) e ferroligas (4,8%). O estado também exporta produtos menos tradicionais, como hidrogênio, ferro fundido bruto e até fogos de artifício, mostrando versatilidade.

Os produtos mineiros chegaram a 165 países apenas em abril, com destaque para China, Estados Unidos, Canadá, Argentina e Alemanha. A presença em mercados estratégicos reforça a relevância global do estado.

O dinamismo do interior mineiro é evidente. Varginha, no Sul de Minas, liderou as exportações do estado em abril, seguida de Guaxupé, Araxá, Nova Lima e Paracatu. O protagonismo de cidades fora da capital mostra que o desenvolvimento econômico está mais distribuído pelo território mineiro.

Importações voltadas à tecnologia e saúde

Do lado das importações, Extrema, Betim e Uberaba lideraram as compras internacionais. O perfil das mercadorias adquiridas reforça a vocação industrial e tecnológica de Minas: automóveis, partes de tratores, hulhas, além de medicamentos, vacinas e produtos biotecnológicos estão entre os itens mais importados.

Esse movimento mostra que, além de exportar riquezas naturais e produtos agrícolas, Minas também investe na modernização da sua cadeia produtiva, especialmente nos setores farmacêutico e automotivo.

Com superávit robusto, produtos diversos e uma presença internacional consolidada, Minas Gerais se firma como um dos motores do comércio exterior brasileiro. O desempenho positivo não é apenas reflexo de bons números: ele representa mais empregos, renda e oportunidades para quem vive no estado.

 

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