O Brasil atravessa um período crítico de seca, queimadas e altas temperaturas, motivo pelo qual o Ministério da Saúde divulga novas orientações para proteger a população dos riscos associados.
A situação torna-se ainda mais preocupante nas áreas com dificuldade de acesso à água potável, nas quais o risco de desidratação se intensifica, e também nas áreas atingidas pela fumaça das queimadas, que agrava ou provoca doenças respiratórias.
Entre as principais recomendações estão o aumento da ingestão de água, a busca por ambientes frescos e a limitação das atividades físicas em áreas abertas. Deve-se evitar a proximidade com os focos de queimadas e ao sentirem sintomas como náuseas, vômitos, febre, falta de ar, tontura, confusão mental ou dores intensas de cabeça, peito ou abdômen, o atendimento médico deverá ser imediato.
Poluição e doenças respiratórias
A Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia também divulga alerta para a pressão da concentração de poluentes no ar, aumentada pelos incêndios florestais, especialmente nos estados da região Norte, como Amazonas, Rondônia e Acre, e nas regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste. Segundo a Sociedade , a poluição é pressentida como severa para a saúde respiratória e afeta especialmente os grupos mais vulneráveis, como as crianças com até dois anos, os idosos com 65 anos ou mais, e os portadores de doenças metabólicas, cardiovasculares ou imunocomprometidos.
Cuidados com o ambiente
Em casa, recomenda-se manter o ambiente úmido, utilizando toalhas ou umidificadores, e garantir que a limpeza seja feita a umidade, por meio de panos úmidos ou aspiradores de pó, evitando usar vassouras que podem levantar partículas de poeira e agravar a qualidade do ar.
Diante do agravamento das condições climáticas, os especialistas destacam que é preciso adotar medidas preventivas para minimizar seus impactos sobre a saúde, especialmente em um contexto onde as queimadas e a seca devem se acentuar em várias partes do país.