Nesta quarta-feira (28), a Comissão de Economia, Orçamento e Finanças (CEOF) da Câmara Legislativa do Distrito Federal promove a primeira audiência pública do ano para discutir a execução orçamentária de 2025. O encontro, que acontece às 10h na sala de comissões da CLDF, marca o início das discussões sobre como o governo local tem gerido os recursos públicos e como isso impacta diretamente a vida da população.

O relatório que será apresentado pela Secretaria de Economia do DF revela um cenário de estabilidade fiscal. Até abril, o Governo do Distrito Federal arrecadou R$ 12,1 bilhões, o que representa 34% do total previsto para o ano, enquanto as despesas chegaram a R$ 10,7 bilhões, resultando em um superávit orçamentário de aproximadamente R$ 1,4 bilhão.

Para o presidente da CEOF, deputado Eduardo Pedrosa (União), os números refletem uma gestão responsável. “É um sinal positivo. Temos conseguido arrecadar com responsabilidade, manter os serviços funcionando e preservar o equilíbrio fiscal. Agora, é continuar atentos para garantir que os recursos cheguem a quem mais precisa”, destacou o parlamentar.

Embora os números tragam certo alívio, a audiência pública é mais do que uma prestação de contas: é uma oportunidade de aproximar a população das decisões que moldam o dia a dia da cidade. Afinal, o orçamento define desde o investimento em saúde e educação até a pavimentação de ruas e a ampliação de programas sociais.

A sessão será transmitida ao vivo pelo canal da CLDF no YouTube, garantindo acesso democrático à informação e estimulando a participação cidadã. Para quem puder comparecer presencialmente, a audiência também é aberta ao público.

Com os desafios de uma capital que cresce em ritmo acelerado e enfrenta demandas sociais complexas, manter o equilíbrio fiscal sem engessar investimentos é tarefa delicada. A boa notícia é que, segundo o relatório apresentado, o DF tem conseguido caminhar com responsabilidade, mesmo diante de um cenário econômico nacional ainda incerto.

Mas o debate está só começando. Com essa primeira audiência, a CLDF abre o diálogo sobre as prioridades para o restante do ano. E como todo cidadão sabe — ou deveria saber — discutir orçamento é, na prática, decidir os rumos da cidade.