A próxima etapa do processo de revisão do Plano Diretor de Ordenamento Territorial (Pdot) do Distrito Federal já tem data marcada. No dia 10 de maio, das 9h às 18h, a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) realiza uma reunião pública presencial no auditório Lindberg Aziz Cury, na Câmara Legislativa do DF (CLDF), para consolidar as pré-propostas construídas ao longo dos últimos meses com a participação da sociedade.
O encontro marca um momento decisivo da revisão do Pdot, que define diretrizes para o crescimento urbano e o uso do solo no DF nos próximos anos. Aberta à população, a reunião será transmitida ao vivo pelo canal Conexão Seduh no YouTube, permitindo o acompanhamento e a participação mesmo à distância.
Segundo a Seduh, o evento vai apresentar uma síntese das contribuições colhidas em reuniões anteriores e por meio da plataforma digital de participação social, que ficou disponível por 52 dias e registrou mais de 9 mil interações, incluindo 3.451 comentários com sugestões.
Durante a reunião do dia 10, os debates serão organizados em seis temas principais:
- Política habitacional
- Organização do território
- Gestão e planejamento territorial e urbano
- Estratégias de ordenamento territorial
- Diretrizes setoriais para o território
- Instrumentos de resiliência socioambiental e territorial
A proposta é dividir os participantes em grupos temáticos, com três assuntos sendo discutidos pela manhã e os demais à tarde. Além disso, tendas informativas serão montadas no pátio da CLDF, com técnicos da Seduh à disposição para tirar dúvidas e apresentar detalhes das pré-propostas.
O conteúdo discutido nessa reunião pública servirá de base para a elaboração da minuta de projeto de lei complementar que será apresentada à população em audiência pública prevista para junho. Depois disso, a proposta será analisada pelo Conselho de Planejamento Territorial e Urbano (Conplan) e, em seguida, encaminhada para deliberação na CLDF.
A revisão do Pdot é um processo fundamental para o futuro urbanístico do DF e sua participação é essencial. Quem vive, trabalha e circula pela cidade tem muito a contribuir para construir um território mais justo, organizado e sustentável.