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Segunda parcela do décimo terceiro promete aquecer economia com injeção de R$ 106 bi

Após período de restrições, consumidores voltam a abrir as carteiras e compras no comércio têm crescimento significativo

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Levantamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) aponta que,no mês de dezembro, o pagamento do décimo terceiro salário injetará  R$ 267,6 bilhões na econômia. O montante é 6,2% maior do que os R$ 251,9 bilhões pagos ao longo do ano passado, já descontada a inflação.

A primeira parcela do benefício, paga aos 89,8 milhões de beneficiários em 20 de novembro,  a segunda parcela deve injetar R$ 106,29 bilhões na economia.O valor médio do benefício equivale a R$ 2.980.

Aperspectiva é que em 2023, os gastos no comércio (R$ 37,35 bilhões) deverão voltar a liderar a intenção de alocação dos recursos provenientes da segunda parcela do décimo terceiro salário. A quitação de dívidas deve consumir 34% dos recursos (R$ 35,97 bilhões), seguidos por gastos no setor de serviços (R$ 20,31 bilhões) e poupança (R$ 12,66 bilhões).

No comércio, a concentração da segunda parcela do décimo terceiro  representa o período de maior aquecimento das vendas. Historicamente, o último mês do ano coincide com um avanço médio de 25% nas vendas, sendo seu impacto ainda mais significativo em segmentos como vestuário e calçados (80%), livrarias e papelarias (50%) e lojas de utilidades domésticas (33%).

Já no  comércio varejista, outro segmento s impactados pela injeção da segunda parcela do décimo terceiro salário devem ser os hiper e supermercados (R$ 17,15 bilhões), o ramo de combustíveis e lubrificantes (R$ 6,13 bilhões), lojas de vestuário e calçados (R$ 4,47 bilhões) e produtos de farmácia, perfumaria e cosméticos (R$ 3,86 bilhões).

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