A tecnologia tem revolucionado diversas áreas da sociedade, e a saúde não fica de fora dessa transformação. No Distrito Federal, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF) aposta na telemedicina para desafogar as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e oferecer um atendimento mais ágil e eficiente aos pacientes. A iniciativa, que está sendo testada na UPA de Vicente Pires, deve ser expandida para outras unidades nos próximos meses.

O projeto tem como foco os pacientes classificados como não urgentes – aqueles que recebem as pulseiras verde e amarela na triagem. Em vez de esperarem por um atendimento presencial, esses pacientes serão direcionados a um consultório dentro da própria UPA, onde passarão por uma consulta online com um médico. Durante o atendimento, um técnico de enfermagem estará presente para auxiliar o paciente, esclarecer dúvidas e encaminhar eventuais exames ou receitas médicas.

Tecnologia aliada à saúde

A telemedicina já vinha sendo utilizada no IgesDF desde 2020, mas, até então, era restrita a teleinterconsultas, nas quais médicos trocavam informações com especialistas para aprimorar diagnósticos e tratamentos. Agora, a nova fase do projeto permitirá que os próprios pacientes sejam atendidos diretamente por meio de consultas online, sem precisar aguardar longos períodos na unidade.

Além de reduzir a superlotação das UPAs, a medida busca proporcionar mais conforto à população e melhor aproveitamento dos profissionais de saúde.

A iniciativa do IgesDF reflete uma tendência mundial de integração entre tecnologia e saúde, reforçando a importância da inovação para aprimorar os serviços públicos. Se os resultados do projeto-piloto forem positivos, a telemedicina poderá se tornar um recurso permanente nas unidades do Distrito Federal, beneficiando milhares de pessoas e tornando o atendimento mais dinâmico e eficaz.