O Governo do Distrito Federal está aumentando as opções de atendimento a pacientes com suspeita de dengue na rede pública de saúde. Agora, as 13 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da capital federal possuem médicos e consultórios dedicados exclusivamente para casos suspeitos da doença.

O intuito dessa ação é agilizar a avaliação dos sintomas de cada paciente, visando um diagnóstico mais rápido e eficaz. Cada UPA possui duas equipes de médicos, sendo cinco durante o dia e quatro à noite, todas com um profissional de saúde designado para tratar e atender casos de suspeita. Quando não há casos suspeitos, esses médicos são realocados para outros atendimentos, garantindo que o usuário não seja prejudicado.

O mais recente boletim epidemiológico  divulgado pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) indica que houve mais de 100,5 mil casos suspeitos da doença desde o início de 2024. Nesse período, 55 pessoas faleceram e outros 82 óbitos aguardam confirmação.

Cada paciente com dengue possui características únicas, sendo crucial a consulta médica para garantir um tratamento personalizado e seguro, prevenindo assim complicações decorrentes da doença.

No Distrito Federal, há um total de 176 unidades básicas de saúde (UBSs) que funcionam como pontos de referência para casos suspeitos de dengue na rede pública de saúde. Dentre essas unidades, 11 oferecem atendimento em horário noturno para a população.

Em situações mais críticas, classificadas como pertencentes aos grupos C e D, caracterizados por dores abdominais intensas, vômitos persistentes, sangramentos nasais, orais ou nas fezes, tonturas e extremo cansaço, os pacientes devem buscar uma das 13 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) distribuídas pela capital.