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InícioDistrito FederalMetrô-DF inicia testes inéditos de biometria pela palma da mão

Metrô-DF inicia testes inéditos de biometria pela palma da mão

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Entrar no metrô de Brasília sem precisar de documento, cartão ou celular pode deixar de ser uma cena futurista para se tornar realidade em breve.

A Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) começou, nesta semana, os testes de uma tecnologia que permite liberar as catracas apenas com a leitura da palma da mão. A fase inicial da prova de conceito está concentrada em duas estações — Águas Claras e Concessionárias — e contempla grupos específicos: idosos, policiais militares e bombeiros, que já possuem gratuidade no transporte.

O sistema, batizado de Palmee, funciona de maneira simples: basta cadastrar a palma da mão uma única vez para que o acesso esteja liberado. A leitura é feita em segundos, dispensando documentos e dispositivos eletrônicos.

A adesão ao teste é voluntária e gratuita, e segue todas as regras da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). De acordo com a companhia, a imagem da mão não será compartilhada nem utilizada para outros fins.

Embora esteja restrita a um público específico, a iniciativa coloca o Distrito Federal na vanguarda do transporte público no país. O Metrô-DF é o primeiro do Brasil a testar esse tipo de solução em ambiente real.

A expectativa é avaliar não apenas a segurança do sistema, mas também a agilidade no embarque e o impacto na experiência do passageiro.

Durante a fase de testes, nada muda para os demais usuários, que continuam a passar normalmente pelas catracas com cartão ou bilhete tradicional.

A tecnologia biométrica não é novidade no mundo. Impressões digitais, reconhecimento facial e até a íris já são usados em celulares, aeroportos e sistemas de segurança. A palma da mão, no entanto, tem chamado atenção por unir rapidez e confiabilidade.

A parceria com a multinacional responsável pelo Palmee garante que todos os custos de instalação, suporte e operação da fase experimental sejam arcados pela empresa, sem ônus para os cofres do Metrô-DF.

Se os resultados forem positivos, a capital federal poderá inaugurar um novo padrão de mobilidade urbana no país, em que o gesto cotidiano de abrir a mão diante de um sensor substitui a carteira ou o celular na hora de embarcar.

 

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