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Audiência Pública debate a violência de gênero que resulta no feminicídio

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Na próxima terça-feira (29), a Câmara Legislativa do Distrito Federal realizará , às 9h, no plenário da casa, a audiência pública “Da violência de gênero ao feminicídio: novos olhares e perspectivas de atuação”.

A audiência  foi proposta pela presidente da Comissão de Assuntos Sociais (CAS), deputada Dayse Amarilio (PSB), a inicitiva busca debater os impactos da violência de gênero no Distrito Federal, bem como as perspectivas de atuação das diversas frentes envolvidas no combate ao feminicídio.

Participaram do debate Para discutir:Ministra das Mulheres, Sra. Aparecida Gonçalves; a Secretária de Mulheres do DF, Sra. Giselle Ferreira; a ativista pelos direitos das mulheres e coordenadora do Instituto Maria da Penha, Sra. Maria da Penha; o Juiz de Direito e titular do Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher do Núcleo Bandeirante,  Sr. Ben-Hur Viza; o Promotor de Justiça do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), Sr. Thiago Pierobom; o secretário de Segurança Pública do DF, Sr. Sandro Avelar; a socióloga da Rede Elas de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher do Gama, Sra. Polliana Machado; a psicóloga e pesquisadora da Secretaria de Saúde do DF, Sra. Marcela Medeiros; uma vítima de inúmeras violências que conseguiu romper o ciclo, Sra. Jiula Campos; um homem que passou por um programa para autores de violência doméstica, parlamentares, estudantes, acadêmicos, pesquisadores e interessados no tema.

Para  a deputada Dayse Amarilio, “a violência – fruto do machismo estrutural cada vez mais presente em nosso cotidiano – aflige, amedronta e faz com que as mulheres temam simplesmente por existirem, por serem mulheres”.

A parlamentar também ressalta que,“hoje temos boas legislações, destaque para a instituição da Lei Maria da Penha e a derrubada, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), da ideia de legítima defesa da honra. Entretanto, ainda falta uma rede ampliada, integrada e que atenda de forma humanizada a mulher vítima de violência, desde a primeira agressão – seja ela física, psicológica, moral, sexual ou patrimonial – até que ela consiga romper o ciclo da violência”, diz. “Também não podemos esquecer que o resgate da autoestima dessa mulher, muitas vezes dependente emocional e financeiramente do abusador, é um passo fundamental para ajudá-la na sua retomada à vida”, reforça a parlamentar.

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