A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão (PP), se reuniu nesta terça-feira (26) com o deputado federal Vicentinho Junior (PP-TO), relator do PLN 12 na Comissão Mista de Orçamento (CMO). Em pauta, a liberação de crédito suplementar no valor de R$ 2,1 bilhões, que permitirá ao governo local nomear, em novembro, 1,2 mil policiais militares, 600 civis e 150 penais.
Segundo Celina Leão, o Distrito Federal dispõe de recursos para realizar as convocações, mas a aprovação do projeto no Congresso é considerada determinante. “Nós temos trabalhado incansavelmente para proteger a população, e as nomeações são fundamentais para que o DF tenha uma segurança pública cada vez melhor”, afirmou.
O PLN 12 abre espaço no orçamento federal para reforçar dotações já previstas na Lei Orçamentária Anual. A vice-governadora defendeu celeridade na tramitação do texto, que deve ser analisado entre 28 de agosto e 2 de setembro.
Apoio político
Vicentinho Junior, que acompanha pautas ligadas à segurança pública, declarou apoio à iniciativa. “A agenda que a vice-governadora traz aqui é a mesma que defendo há anos: o fortalecimento das polícias. Estarei como um soldado dessa causa, trabalhando junto com a bancada pró-segurança para dar o devido valor aos servidores”, disse.
O governo do DF pretende chegar a mais de 10 mil novos servidores nomeados na área da segurança até o fim de 2025, contabilizando policiais militares, civis, bombeiros e agentes penais. Apenas na atual gestão, já foram incorporados 8.131 profissionais, entre eles 3.633 soldados da PMDF e 1.607 integrantes do Corpo de Bombeiros.
Reforço contínuo
Somente em 2024, foram nomeados 1.277 policiais militares, 683 agentes de polícia, 207 escrivães e 326 policiais penais. Com o novo pacote de convocações previsto para novembro, a expectativa é ampliar o contingente em funções operacionais e técnicas — de delegados a peritos criminais, passando por papiloscopistas, médicos-legistas e oficiais.
O Executivo local aposta que a ampliação do efetivo terá impacto direto na redução de índices criminais e no fortalecimento das operações integradas de segurança. “O que está em jogo é a tranquilidade da nossa população. Não podemos perder tempo”, reforçou Celina Leão.