spot_img
InícioCidadesEquipes de saúde e vigilância ambiental alinham ações para ampliar cobertura no...

Equipes de saúde e vigilância ambiental alinham ações para ampliar cobertura no DF

Profissionais discutem integração e estratégias para qualificar o atendimento às famílias

Publicado em

- Publicidade -
- Publicidade -

Profissionais que atuam nas áreas de atenção primária e vigilância ambiental da Região Leste se reuniram na última quarta-feira (19) para discutir formas de ampliar a cooperação no território. O encontro, realizado na Escola Técnica do Paranoá, reuniu agentes comunitários de saúde (ACS) e agentes de vigilância ambiental em saúde (Avas) que atuam em Paranoá, Itapoã, São Sebastião, Jardim Botânico e Jardins Mangueiral.

A iniciativa surgiu do reconhecimento de que o trabalho das duas categorias se complementa e exige sintonia para alcançar melhores resultados. A chefe do Núcleo de Mobilização Social, Maria Aparecida Gama, enfatizou que o vínculo dos profissionais com a população é o que sustenta a atuação cotidiana. “Quando existe paixão pelo que fazemos, o cuidado chega de forma mais verdadeira. É isso que deve nos mover”, afirmou.

O assessor de Mobilização Institucional e Social para a Prevenção de Endemias da Vigilância Sanitária, Allex de Melo, destacou que ACS e Avas são o primeiro contato do Estado com as famílias. “Somos nós que batemos na porta das pessoas para orientar e prevenir. Essa presença faz parte da essência do SUS, e ela só funciona bem quando há união entre as equipes”, observou. Para ele, integrar ações é fundamental para alcançar padrões de excelência.

O gerente de Vigilância Ambiental de Vetores e Animais Peçonhentos e Ações de Campo, Edi Xavier de Faria, reforçou que a chave para um trabalho mais eficiente está na comunicação. “Um profissional não substitui o outro. A ideia é somar, entender a atuação do colega e, a partir disso, complementar o que está sendo feito”, avaliou.

Visões que se cruzam no território

A gerente do Núcleo de Vigilância Epidemiológica e Imunização, Samara Brandão, explicou que a integração entre as categorias não é apenas operacional, mas estratégica. “Enquanto o ACS conhece a realidade de cada família, os Avas mapeiam os riscos do ambiente. Quando esses saberes se encontram, as ações ganham mais profundidade”, destacou.

Para a diretora de Atenção Primária da Região Leste, Danielle Figueiredo, essa aproximação reflete diretamente na qualidade do atendimento. “Quando deixamos de atuar de forma fragmentada, quem ganha é a população. Trabalhar em parceria é o que garante uma assistência mais completa”, afirmou.

As atribuições dos agentes comunitários de saúde envolvem acompanhar usuários do SUS, realizar busca ativa e facilitar o acesso a consultas e exames, especialmente para moradores em situação de vulnerabilidade.

Os agentes de vigilância ambiental, por sua vez, concentram-se no combate a vetores e na redução de riscos sanitários, utilizando medidas químicas, biológicas e de manejo ambiental. Também realizam a vacinação de cães e gatos e atuam na prevenção de acidentes com animais peçonhentos.

- Publicidade -

Últimas notícias

LEIA TAMBÉM