A governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão, reuniu secretários e administradores regionais nesta quinta-feira (15), no Palácio do Buriti, para tratar de algo que, embora pareça técnico, tem impacto direto na vida de quem vive em Brasília: a organização das informações sobre o que o governo já fez — e do que pretende fazer nos 10 próximos anos.
A ideia é compilar dados sobre obras, projetos sociais, melhorias urbanas e outras ações em andamento ou previstas, dividindo tudo em categorias de curto, médio e longo prazo. A proposta, segundo Celina, não é apenas organizar o que foi feito, mas estabelecer um planejamento que ultrapasse o atual mandato.
“É uma prestação de contas à população de tudo o que foi feito em nosso governo. É a prestação de contas e o planejamento para os próximos 10 anos”, disse. Ela também lembrou o ponto de partida da gestão. “Às vezes as pessoas se esquecem de como nós pegamos esse governo. O governador Ibaneis Rocha, no primeiro governo dele, pegou essa cidade totalmente abandonada, com os equipamentos públicos fechados, delegacias fechadas”, afirmou.
O projeto envolve todas as secretarias e administrações regionais. Os titulares das pastas vão reunir as informações de suas áreas e atuar também como porta-vozes do que acontece nas ruas — o que inclui acompanhar de perto o andamento das obras e programas anunciados.
Durante a reunião, os secretários de Comunicação, Weligton Moraes, e da Casa Civil, Gustavo Rocha, explicaram como os dados devem ser organizados e divulgados. A intenção é que o governo esteja mais presente não só nas ações, mas também na comunicação com a população.

Com a ferramenta, o GDF pretende ter uma visão mais clara de onde está investindo, o que está funcionando e o que precisa de mais atenção. Mais do que um relatório, a iniciativa quer ser uma espécie de bússola para o governo — e também para a sociedade acompanhar, cobrar e sugerir.
A expectativa é de que, ao reunir essas informações de forma mais acessível, o governo possa não apenas mostrar resultados, mas também planejar com mais precisão os próximos passos para o Distrito Federal.